4.6.08

Obsessão de amar

Quando eu voltar a lhe procurar, por favor, não se chateie. Não me odeie pelas insanidades causáveis. Tampouco se julgue tão importante ao ponto de eu renegar meu amor-próprio para te ter. Não é por ti que faço isso, é por mim. É que preciso amar. Tenho uma obsessão desenfreada por amar, e viver sem amor é me perder. E queira você ou não, lhe procurarei toda vez que o amor abandonado doer, pois foi você quem o deixou na sala vazia. Mas logo chegará um anjo, derrubará a porta e suas asas me acolherão, lembrando que meu amor é maior que tua repudia. Meus litros de amor não cabem em um só co(r)po. Terei que amar meus inimigos, e em algum lugar está você. E te amarei ainda, porque, na verdade, o que eu queria era ser para sempre seu.

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