27.9.09

Rainhas

Ainda que um carinho meio ébrio

É o teu carinho, e eu aceito-o

Posto que és tu o detentor do meu olhar

Meus braços recebem-te

Mesmo que assim, uma criança perdida

Alguém que vaga pelos vícios da juventude

Mas que sejas homem quando a noite perfurar

Possua-me como tua mulher

Assim como possuem-se os selvagens

Proteja-me e toma-me imaculada

Assim como no escuro de uma selva

Quando acabar, durma teu sono embevecido

Que então voltarei ao meu posto de rainha

E ordenarei aos deuses que sejam teus

Os sonhos que permeiam Vênus

Tu serás somente dos meus encantos

Pois meu cavalo alado és também o meu dragão

E ambos se encontram em teu corpo

Tu és meu caminho e perdição

E por fim eu serei mais uma rainha ensandecida

Um reino que se perde pelo amor

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário