19.1.08

Das reflexões de pseudo-ignorante-esclarecido

Eu juro que eu queria estar falando agora de amor na forma absoluta, sem questionamentos e só feito de beleza. Falar dele assim me transforma, me deixa leve, me faz melhor, talvez. Mas me pergunto se esse amor é amor?! E aí prefiro nem ouvir a resposta, com medo! Sei lá, há sempre aquela dúvida cruel se é melhor a certeza das coisas ou a ignorância cega... E na dúvida a gente fica pela metade. Conhece as partes da certeza, sem deixar de ser mais um ignorante. Quando ouvimos as respostas dessas perguntas alimentamos nosso ego de pseudo-intelectual, mas as respostas dessas coisas dão medo, então é melhor não ouvir, nosso meio ignorante de se proteger, porque senão a pressão explode!



(Após uma conversa com a Dilly. Da conversa para cá, quase sem escala)

3 comentários:

  1. ta aí, disse o justo!
    escritor bom é assim, você pensa que ele tá só conversando distraidamente, mas o cara já tá é bolando uma crônica :D

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  2. Acho que prefiro a ''ignorância cega''

    é mais poética



    e mais fácil (mas não melhor) de viver
    =D

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