Que pena, amor
Não te banhaste apenas no rio
Ele levou consigo o que há de ti
E teu corpo molhado não és tu
Uma lástima, amor
Sumiste de ti
E não há amor para o seu novo,
Novo corpo molhado
É triste, amor
Mas tua lembrança em mim
É algo que corre abaixo,
E que hoje o rio leva ao mar
Perdoe-me, amor
Mas tu nem mais és amor
Isso o ribeirão deságua por lá
És um corpo molhado
E molhado não é amor
"O mesmo sol já não ilumina mais o mesmo Caio nem o mesmo Leo..."
(Caio e Leo, Rarafel Martins)
não sabia que você tinha blog. está adicionadíssimo!
ResponderExcluirnem preciso falar sobre a qualidade absurda dos teus escritos, né?!
amo!
tu sabe que minha diversão é procurar intertextualidades, pois é... assim que comecei a ler esse texto me lembrei do Cartola. Adoro essa associação de amor e água, é um recurso que sempre dá certo.
ResponderExcluiragora já pode usar no perfil o "senhores eu sou poeta!"
bjo