Eu não acreditava
Até te conhecer.
Mas tua voz é a certeza,
É a presença divina na terra.
É a luz que se espalha por entre folhas,
por entre as águas que desembestam no mar.
É a luz ocupando entremeios.
Agora em tudo há Deus.
E que força tem tal ser.
Que força tem teu corpo
Conjugado de prazer
Derramado sobre o meu.
Isso é Deus. Amar.
Seus cabelos levados pelo vendaval.
Teus olhos marejados pelo temporal.
Tua pele sobre as nuvens brancas.
E nelas se perder, tua alvura tez.
Confundir nuvens, Deus e você.
O azul que banha o céu.
Tua expansão de olhar.
Morada de nosso Senhor.
Olhar infinito, azul.
Vejo Deus por eles.
Um homem que brinca com suas cabras
Que bebe o leite quente das vacas.
Uma divindade que te fez.
Sob única pretensão de me amar
E me fazer crer,
Me fazer viver,
E, por fim, me fazer morrer
No teu amor eterno, terno.
O deus que em mim nasceu
É o amor que em mim cresceu.
É teu vestígio que em mim estabeleceu.
27.6.08
O Deus que em mim nasceu
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é aquela coisa da vida não seguir a lei da tábula rasa, sempre ficam as cicatrizes,e é incrível como algumas continuam se destacando na pele com o passar do tempo. As mudanças no personagem são exatamente isso, cicatrizes. Ou não?
ResponderExcluir=D