3.6.12

Boa hora



Então abri a janela e me invadiu à sala um pássaro. Pousado sobre o encosto da cadeira, ele ternamente me olhava, parecendo me dizer algo. Senti que, assim como meu invasor, eu também precisava voar. Decidi que era hora de partir. Despi-me por completo, abri meus braços e, quase que por abdução, fui ao céu! Poderia ser Deus aquele pássaro, mas acredito que era amor. Seus olhos sussurravam um anseio de liberdade, me indicavam um caminho de redenção e, por fim, os olhos daquele ser me fizeram amar. Não sei ainda o destino do meu sentimento, mas estou indo à sua procura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário