Então abri a janela e me invadiu à sala um pássaro. Pousado
sobre o encosto da cadeira, ele ternamente me olhava, parecendo me dizer algo.
Senti que, assim como meu invasor, eu também precisava voar. Decidi que era
hora de partir. Despi-me por completo, abri meus braços e, quase que por
abdução, fui ao céu! Poderia ser Deus aquele pássaro, mas acredito que era
amor. Seus olhos sussurravam um anseio de liberdade, me indicavam um caminho de
redenção e, por fim, os olhos daquele ser me fizeram amar. Não sei ainda o destino
do meu sentimento, mas estou indo à sua procura.
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