12.3.13

O Deus do amor vive num estado de necessidade

"Então, o que eu aprendi desta experiência? Antes de mais, percebi que o amor romântico é um instinto, um instinto básico de acasalamento que não o instinto sexual - o sexo leva-nos lá para fora à procura de toda diversidade de parceiros. O amor romântico permite concentração da energia para acasalamento com apenas um de cada vez, conservando a sua energia para o acasalamento com este único indivíduo. Penso que, de toda poesia que li sobre o amor romântico, o que melhor sintetiza tudo é algo dito por Platão há 2000 anos atrás: "O Deus do amor vive num estado de necessidade". É uma necessidade. É uma compulsão. É um desequilíbrio homeostático. Como a fome e a sede, é quase impossível de descartar. Também é um vício: um maravilhoso vício quando tudo está a correr bem, e perfeitamente horroroso quando tudo está a correr mal. E, de fato, possui todas as características de um vício. Você concentra-se na pessoa, pensa obsessivamente nela, cobiça-a, distorce a realidade, a sua vontade de tomar riscos enormes para conquistar esta pessoa. E tem as 3 principais características de um vício: tolerância - você precisam em vê-lo mais, e mais, e mais - ressaca e, por fim, recaída". Helen Fisher

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